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domingo, 31 de julho de 2011

Manutenção periódica e preventiva do veículo.

Comentário do Manual de Direção Defensiva do DENATRAN
A manutenção periódica e preventiva tem como objetivo evitar o mau funcionamento do veículo ou até mesmo a sua quebra.
Por mais cuidado que se tenha ao utilizar um veículo, este sempre sofrerá desgaste ao longo do tempo.
O manual do veículo indica a periodicidade para a verificação de diversos itens.
Alguns devem ser checados no mínimo semanalmente, e no caso de veículos de carga e passageiros, diariamente.
Abaixo, temos alguns exemplos que podem ser verificados pelo próprio motorista:
- nível da água do radiador.
- nível de óleo do motor.
- nível de óleo de freio.
- pressão e estado dos pneus.
- funcionamento de faróis e lanternas.
- buzina.
Nesta verificação não se trata de consertar algo, mas constatar se os itens estão em condições satisfatórias para o bom funcionamento do veículo.
Normalmente, entre uma verificação e outra, as boas condições devem se manter.
Porém, se toda vez é necessário completar o óleo do motor, o nível de água do radiador etc. – algo está errado.
Neste caso, deve ser realizada uma inspeção mais apurada para verificar a causa da perda.
Por outro lado, temos alguns itens que também devem ser checados periodicamente, porém em oficinas especializadas.
Seguindo as recomendações do fabricante – indicadas no manual do veículo - estaremos fazendo a manutenção preventiva, popularmente conhecida como “revisão“.
Vejamos os principais:
- Freio: lonas, discos e pastilhas, troca de fluído.
- Direção: terminais, folga na direção.
- Suspensão: folga nas buchas, estado das molas e amortecedores.
- Iluminação: alinhamento dos faróis.
- Pneus: rodas, estado geral, balanceamento e alinhamento.
- Motor: limpeza bicos injetores, velas, troca fluído freio e água do radiador, verificação das mangueiras, etc.
A manutenção periódica e preventiva tem como objetivo evitar o início de um problema, já que as peças não duram para sempre, e por terem uma vida útil, devem ser trocadas.
No entanto, se notamos que algo não está funcionando corretamente, não precisamos esperar o problema aumentar para agir.
O correto é procurar o quanto antes identificar a falha e corrigi-la.
Muitos motoristas não se preocupam com isso, e se o carro funciona, ele dirige sem maiores preocupações.
A maioria das quebras de veículos nas vias públicas está relacionada à falha de manutenção, pois esta não é feita regularmente – ou não é feita.
Manter o veículo em boas condições de funcionamento pode evitar uma série de situações indesejadas, principalmente em viagens longas.
Neste sentido cabe uma atenção especial ao fazer a revisão do veículo:
Não sair direto para uma viagem após uma manutenção periódica e preventiva.
Rode vários quilômetros para um teste e de preferência alguns dias antes da viagem.
Isto porque, quando se mexe num veículo, sempre existe a possibilidade dele não ter ficado 100%.
E se acontecer alguma falha, melhor que seja na cidade.
Para baixar o Manual, clique aqui.
Autor: Luiz Ernesto de Azeredo – Engenheiro e especialista em direção defensiva atua na área de projetos e programação de semáforos em Campinas-SP

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pilotagem segura da sua moto- 27/07 dia do motociclista.

Hoje quero deixar aqui uma publicação para quem tem moto e quer saber mais sobre pilotagem segura, boa leitura e tenha juizo no transito.

Uma das formas mais eficientes de pilotar motos, sobretudo as mais pesadas, é por meio da técnica do contra-esterço. Não confunda com o contraesterço praticado em carros e karts, quando começam a derrapar de traseira. Nem com a pilotagem agressiva nas pistas quando o piloto mantém a moto derrapando.
O contraesterço que vou explica poderia ser chamado simplesmente de “esterço” que também estaria certo e não causaria nenhum nó da cabeça das pessoas. O problema está em mentalizar esse “contra” que aparece na frente.
Basicamente se resume em provocar um desalinhamento na moto em movimento de forma intencional. Imagine que a moto é um veículo com duas rodas em posição definida como “tandem”, ou seja, uma na frente da outra e não ao lado. Se provocarmos um desalinhamento na roda dianteira o veículo tentará realinhar sozinho. Para isso produz uma inclinação no sentido contrário e traz a roda junto. Resumindo: quando se empurra (note que é empurrar e não inclinar) o guidão para o lado esquerdo, a moto se inclina para a direita e a roda gira para a direita.
Sim, é complicado de explicar por escrito. Sempre aviso que ensinar a pilotar por escrito é tão difícil quanto ensinar um índio que nunca usou sapatos a fazer o laço pelo telefone. É o tipo de situação que só se percebe fazendo e ponto final.
Mas para não sobrecarregar nem complicar seu cérebro, esqueça o contra e pense no esterço. Se quiser desviar para a direita empurre o guidão com a mão direita; se quiser virar à esquerda, empurre a mão esquerda e pronto, tudo se resolve.
Durante as aulas do curso SpeedMaster de pilotagem eu gosto de pegar todos de surpresa com uma pergunta, como aquelas “pegadinhas” de vestibular: “Qual a forma mais rápida de desviar de um obstáculo”. Seguem-se várias respostas, das mais originais e a surpresa geral vem na hora de revelar a reposta certa: basta virar o guidão para o lado contrário da onde se quer ir.
Para comprovar esse efeito, usamos um dos exercícios do curso, delicadamente apelidado de “Atropelando a Velhinha”. Colocamos um cone de borracha e o aluno precisa desviar da forma mais rápida e eficiente. Primeiro cada um faz o exercício utilizando suas próprias técnicas de pilotagem. Depois vem a orientação que normalmente dá um nó na cabeça dos alunos.
Para desviar para a esquerda, deve-se pressionar o guidão com a mão esquerda, empurrando-o para o lado direito. Após uma secessão de ooohhhhhs e aaaahhhhhhs, fica claro que ninguém ali acreditou numa só palavra, então partimos para a aula prática. Eu mesmo faço o exercício diante de vários pares de olhos arregalados. Com apenas a mão esquerda no guidão eu sigo até quase bater no cone e faço a manobra, desviando a moto para o lado esquerdo.
Após constatarem que realmente funciona, chega a vez de os próprios alunos repetirem a manobra. No começo alguns ainda não acreditam, mas após algumas repetições todos concordam que o desvio da trajetória é muito mais rápido.
Pegue sua bicicleta – se não quiser arriscar a moto – e quando estiver em uma boa velocidade, empurre (veja bem, é para empurrar, não é para inclinar) o guidão para a direita e perceba que a bicicleta vai desviar imediatamente para a esquerda. Depois pegue a moto e em uma estrada bem larga, acima de 60 km/h, tente mentalizar um obstáculo e faça a experiência de empurrar o guidão para qualquer lado. A reação será o desvio para o lado contrário.

Aplicações do contraesterço

Desviar de obstáculos – como foi explicado, é a forma mais rápida de desviar a trajetória.

Curvas – Em alguns casos, quando o motociclista programou errado a velocidade, a moto tende a abrir a curva, querendo invadir a pista contrária. Neste momento basta empurrar o guidão com a mão do lado interno da curva que a moto “fecha” a trajetória sem precisar reduzir a velocidade. Se a curva é para a direita, empurra-se o guidão com a mão direita e tudo se resolve. A técnica do contra-esterço é muito utilizada nas competições, principalmente nas curvas de baixa velocidade, na qual o piloto precisa contornar a curva sem deixar cair muito o giro do motor.

Ultrapassagens – Para sair de trás de um carro ou moto, sem usar a cintura ou as pernas, basta empurrar o guidão com a mão para onde quer desviar: mão direita = vire à direita; mão esquerda = vire à esquerda.

Desviar de animais – Por estar também em movimento, é preciso muita calma e controle mental, porque a última coisa que o motociclista pode fazer é atropelar um animal freando a moto. Neste momento o impacto pode ser tão forte que a moto capote de frente. É preciso reagir rápido, desviar, mas sem frear! Nesta hora o contra-esterço ajuda muito.

Falando em animais, viajando pelo interior do Brasil é muito comum encontrar animais na pista. É incrível a quantidade de cachorros atropelados pelos acostamentos. Existem algumas diferenças básicas para desviar de animais. Animais de pequeno porte (gato, coelho, cachorros pequenos) é melhor não tentar desviar porque a chance de acidente é maior do que em caso do atropelamento. Se perceber que haverá o impacto, solte o freio, peça perdão a Deus e siga em frente. O risco de cair ao desviar de um animal de pequeno porte (até cerca de metade da altura da roda dianteira) é muito grande porque eles são extremamente rápidos e imprevisíveis. E pelo baixo peso deles, é pouco provável que irão derrubar uma moto.

Já os animais de grande porte (cavalo, capivara, jegue, vaca) são mais lentos e mais previsíveis. Quando assustados, os eqüinos têm a tendência de correr para a frente, portanto é melhor desviar por trás do animal. Já os bovinos têm a tendência de andar para trás, por isso é melhor desviar pela frente. É fácil saber a frente dos bovinos: é o lado que tem chifres. A menos que você dê de cara com uma vaca louca, neste caso lembre apenas de não fazer churrasco com a vítima.

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Geraldo Tite Simões é jornalista, instrutor de pilotagem e ministra o Curso SpeedMaster de Pilotagem com apoio de Honda, Pirelli, Tutto e Shoei. http://www.speedmaster.com.br/

CONTRA-ESTERÇO

Em velocidades baixas, pilotamos girando o guidão para onde desejamos ir. Mas em velocidades mais altas, fazemos o oposto:
# Giramos o guidão um pouco, para o lado oposto ao que queremos ir.
# A moto se inclina para o lado que queremos ir, sozinha.
# Acompanhamos o movimento da moto e fazemos a curva normalmente.
Isto é o contra-esterço. É girar o guidão para o lado 'errado' para que a moto vá para o lado 'certo'. O contra-esterço é mais perceptível em velocidades de 30 Km/h para cima.
Nós já o utilizamos inconscientemente, ao fazermos as curvas. Já faz parte da pilotagem do dia-a-dia, provavelmente. Este efeito pode ser visto em terra firme, com a moto parada.
# Com a moto na vertical, vire o guidão para um lado até o batente.
# A moto não tenta 'cair' para o lado contrário?
O mesmo vale para qualquer velocidade. A única diferença sendo, quanto mais rápido a moto estiver indo, maior vai ser a intensidade do contra-esterço.
Vá praticar na rua o contra esterço. Note que você precisa virar o guidão bem menos com a moto em movimento, para obter o mesmo efeito da moto parada.

domingo, 24 de julho de 2011

Cuidados com os freios

O freio exige uma série de cuidados para funcionar perfeitamente. Essa reportagem do Bom Dia Minas, jornal local da rede Globo, dá uma série de dicas ilustradas sobre o bom cuidado com esse equipamento mais que fundamental.
A primeira coisa é observar, de preferência num mecânico ou loja especializada, o estado das lonas traseiras e das pastilhas, que vão nas rodas dianteiras. Muitos carros usam pastihas nas 4 rodas, o que torna a frenagem mais eficiente. 
As pastilhas duram em torno de 40.000 km. Claro que se dirigir como um piloto de Fórmula 1, a duração é bem menor. De toda forma, é um número para se ter em mente.
Deixar a pastilha gastar até o final pode aumentar seu custo coma manutenção do sistema de freio, porque vai desgastar também os discos de freio. Se isso acontecer, nem pense em fazer a chamada "retifica do disco", que consiste em tornear o disco até aplainar as saliências deixadas pelo desgaste.
Essa prática não é recomendada pelas montadoras, pois pode comprometer a vida útil dessa peça e ameaçar sua segurança, alem de deixar a direção muito perigosa na hora da freada brusca do veiculo.
O fluido também é importante. Deve ser trocado a cada 12 meses, porque perde suas características originais, use somente fluido de freio recomendado pelo fabricante do veiculo, nunca use aquele que um sabidinho indica.
Por isso, de acordo com o expert, só complete no caso de algum pequeno vazamento para que voce chegue até sua oficina de confiança, mas se este vazamento compromete a frenagem chame o reboque, é mais seguro, completar o fluido não é o adequado. O certo é trocar tudo anualmente.
Para preservar os freios, as dicas: evite frenagens bruscas, exceto se forem mesmo necessarias, descidas com o carro em ponto morto, além de aumentar o gasto de combustivél, o que falarei em outra hora, aumenta o desgaste do freio porque vai ter que ser usado muitas vezes mais, use a marcha reduzida para ajudar a segurar o veículo.
Também recomendamos que o freio de mão seja puxado com o veiculo em movimento para evitar o desgaste prematuro das lonas trazeiras.