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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dicas sobre Pneus.

Alguns pneus são especialmente feitos para veiculos de passeio, antes de trocar o paneu do seu utilitario por um pneu mais alto consulte o fabricante do veiculo e surpreenda-se, pois garanto que ele vai convence-lo do contrario. Abaixo algumas dicas para estender a vida do seu pneu.
Quando for necessário retificar as pressões com os pneus quentes, é preciso tomar as seguintes precauções:
Não desinflar o pneu, pois esta pratica pode deformar a borracha.
Aumentar 4 PSI (0,3 BAR) ás pressões recomendadas, somente no caso de calibrar o pneu quente.
Respeitar as diferenças de pressões entre eixos.
Assim que tiver oportunidade, verifique as pressões com o pneu frio, o mais recomendado.

CuidadosAs pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios (incluindo o de reserva). Nunca reduza a pressão do ar enquanto os pneus estiverem quentes, pois é normal que ela cresça além das pressões frias.
2 - Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais de desgaste, mesmo que o desgaste seja somente parcial (ex.: desgaste irregular)
3 - Verifique o carro periodicamente e/ou os impactos do desgaste anormal
4 - Faça o balanceamento dos pneus periodicamente, ou quando ocorrer vibração
5 - Quando ocorrerem impactos ou furos verifique também a parte interna do pneu
6 - Nunca estacione sobre locais com óleo, solvente, etc.; eles podem causar danos aos pneus
7 - Cumpra o código de velocidade e o índice de carga
8 - Os pneus radiais (mesmo os novos) devem sempre ser montados no eixo traseiro; a instalação deve estar sempre correta e completa
9 - O estilo e a velocidade da direção afetam diretamente a vida dos pneus
10 - Faça uma verificação geral de condição dos pneus regularmente.



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domingo, 31 de julho de 2011

Manutenção periódica e preventiva do veículo.

Comentário do Manual de Direção Defensiva do DENATRAN
A manutenção periódica e preventiva tem como objetivo evitar o mau funcionamento do veículo ou até mesmo a sua quebra.
Por mais cuidado que se tenha ao utilizar um veículo, este sempre sofrerá desgaste ao longo do tempo.
O manual do veículo indica a periodicidade para a verificação de diversos itens.
Alguns devem ser checados no mínimo semanalmente, e no caso de veículos de carga e passageiros, diariamente.
Abaixo, temos alguns exemplos que podem ser verificados pelo próprio motorista:
- nível da água do radiador.
- nível de óleo do motor.
- nível de óleo de freio.
- pressão e estado dos pneus.
- funcionamento de faróis e lanternas.
- buzina.
Nesta verificação não se trata de consertar algo, mas constatar se os itens estão em condições satisfatórias para o bom funcionamento do veículo.
Normalmente, entre uma verificação e outra, as boas condições devem se manter.
Porém, se toda vez é necessário completar o óleo do motor, o nível de água do radiador etc. – algo está errado.
Neste caso, deve ser realizada uma inspeção mais apurada para verificar a causa da perda.
Por outro lado, temos alguns itens que também devem ser checados periodicamente, porém em oficinas especializadas.
Seguindo as recomendações do fabricante – indicadas no manual do veículo - estaremos fazendo a manutenção preventiva, popularmente conhecida como “revisão“.
Vejamos os principais:
- Freio: lonas, discos e pastilhas, troca de fluído.
- Direção: terminais, folga na direção.
- Suspensão: folga nas buchas, estado das molas e amortecedores.
- Iluminação: alinhamento dos faróis.
- Pneus: rodas, estado geral, balanceamento e alinhamento.
- Motor: limpeza bicos injetores, velas, troca fluído freio e água do radiador, verificação das mangueiras, etc.
A manutenção periódica e preventiva tem como objetivo evitar o início de um problema, já que as peças não duram para sempre, e por terem uma vida útil, devem ser trocadas.
No entanto, se notamos que algo não está funcionando corretamente, não precisamos esperar o problema aumentar para agir.
O correto é procurar o quanto antes identificar a falha e corrigi-la.
Muitos motoristas não se preocupam com isso, e se o carro funciona, ele dirige sem maiores preocupações.
A maioria das quebras de veículos nas vias públicas está relacionada à falha de manutenção, pois esta não é feita regularmente – ou não é feita.
Manter o veículo em boas condições de funcionamento pode evitar uma série de situações indesejadas, principalmente em viagens longas.
Neste sentido cabe uma atenção especial ao fazer a revisão do veículo:
Não sair direto para uma viagem após uma manutenção periódica e preventiva.
Rode vários quilômetros para um teste e de preferência alguns dias antes da viagem.
Isto porque, quando se mexe num veículo, sempre existe a possibilidade dele não ter ficado 100%.
E se acontecer alguma falha, melhor que seja na cidade.
Para baixar o Manual, clique aqui.
Autor: Luiz Ernesto de Azeredo – Engenheiro e especialista em direção defensiva atua na área de projetos e programação de semáforos em Campinas-SP

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Pilotagem segura da sua moto- 27/07 dia do motociclista.

Hoje quero deixar aqui uma publicação para quem tem moto e quer saber mais sobre pilotagem segura, boa leitura e tenha juizo no transito.

Uma das formas mais eficientes de pilotar motos, sobretudo as mais pesadas, é por meio da técnica do contra-esterço. Não confunda com o contraesterço praticado em carros e karts, quando começam a derrapar de traseira. Nem com a pilotagem agressiva nas pistas quando o piloto mantém a moto derrapando.
O contraesterço que vou explica poderia ser chamado simplesmente de “esterço” que também estaria certo e não causaria nenhum nó da cabeça das pessoas. O problema está em mentalizar esse “contra” que aparece na frente.
Basicamente se resume em provocar um desalinhamento na moto em movimento de forma intencional. Imagine que a moto é um veículo com duas rodas em posição definida como “tandem”, ou seja, uma na frente da outra e não ao lado. Se provocarmos um desalinhamento na roda dianteira o veículo tentará realinhar sozinho. Para isso produz uma inclinação no sentido contrário e traz a roda junto. Resumindo: quando se empurra (note que é empurrar e não inclinar) o guidão para o lado esquerdo, a moto se inclina para a direita e a roda gira para a direita.
Sim, é complicado de explicar por escrito. Sempre aviso que ensinar a pilotar por escrito é tão difícil quanto ensinar um índio que nunca usou sapatos a fazer o laço pelo telefone. É o tipo de situação que só se percebe fazendo e ponto final.
Mas para não sobrecarregar nem complicar seu cérebro, esqueça o contra e pense no esterço. Se quiser desviar para a direita empurre o guidão com a mão direita; se quiser virar à esquerda, empurre a mão esquerda e pronto, tudo se resolve.
Durante as aulas do curso SpeedMaster de pilotagem eu gosto de pegar todos de surpresa com uma pergunta, como aquelas “pegadinhas” de vestibular: “Qual a forma mais rápida de desviar de um obstáculo”. Seguem-se várias respostas, das mais originais e a surpresa geral vem na hora de revelar a reposta certa: basta virar o guidão para o lado contrário da onde se quer ir.
Para comprovar esse efeito, usamos um dos exercícios do curso, delicadamente apelidado de “Atropelando a Velhinha”. Colocamos um cone de borracha e o aluno precisa desviar da forma mais rápida e eficiente. Primeiro cada um faz o exercício utilizando suas próprias técnicas de pilotagem. Depois vem a orientação que normalmente dá um nó na cabeça dos alunos.
Para desviar para a esquerda, deve-se pressionar o guidão com a mão esquerda, empurrando-o para o lado direito. Após uma secessão de ooohhhhhs e aaaahhhhhhs, fica claro que ninguém ali acreditou numa só palavra, então partimos para a aula prática. Eu mesmo faço o exercício diante de vários pares de olhos arregalados. Com apenas a mão esquerda no guidão eu sigo até quase bater no cone e faço a manobra, desviando a moto para o lado esquerdo.
Após constatarem que realmente funciona, chega a vez de os próprios alunos repetirem a manobra. No começo alguns ainda não acreditam, mas após algumas repetições todos concordam que o desvio da trajetória é muito mais rápido.
Pegue sua bicicleta – se não quiser arriscar a moto – e quando estiver em uma boa velocidade, empurre (veja bem, é para empurrar, não é para inclinar) o guidão para a direita e perceba que a bicicleta vai desviar imediatamente para a esquerda. Depois pegue a moto e em uma estrada bem larga, acima de 60 km/h, tente mentalizar um obstáculo e faça a experiência de empurrar o guidão para qualquer lado. A reação será o desvio para o lado contrário.

Aplicações do contraesterço

Desviar de obstáculos – como foi explicado, é a forma mais rápida de desviar a trajetória.

Curvas – Em alguns casos, quando o motociclista programou errado a velocidade, a moto tende a abrir a curva, querendo invadir a pista contrária. Neste momento basta empurrar o guidão com a mão do lado interno da curva que a moto “fecha” a trajetória sem precisar reduzir a velocidade. Se a curva é para a direita, empurra-se o guidão com a mão direita e tudo se resolve. A técnica do contra-esterço é muito utilizada nas competições, principalmente nas curvas de baixa velocidade, na qual o piloto precisa contornar a curva sem deixar cair muito o giro do motor.

Ultrapassagens – Para sair de trás de um carro ou moto, sem usar a cintura ou as pernas, basta empurrar o guidão com a mão para onde quer desviar: mão direita = vire à direita; mão esquerda = vire à esquerda.

Desviar de animais – Por estar também em movimento, é preciso muita calma e controle mental, porque a última coisa que o motociclista pode fazer é atropelar um animal freando a moto. Neste momento o impacto pode ser tão forte que a moto capote de frente. É preciso reagir rápido, desviar, mas sem frear! Nesta hora o contra-esterço ajuda muito.

Falando em animais, viajando pelo interior do Brasil é muito comum encontrar animais na pista. É incrível a quantidade de cachorros atropelados pelos acostamentos. Existem algumas diferenças básicas para desviar de animais. Animais de pequeno porte (gato, coelho, cachorros pequenos) é melhor não tentar desviar porque a chance de acidente é maior do que em caso do atropelamento. Se perceber que haverá o impacto, solte o freio, peça perdão a Deus e siga em frente. O risco de cair ao desviar de um animal de pequeno porte (até cerca de metade da altura da roda dianteira) é muito grande porque eles são extremamente rápidos e imprevisíveis. E pelo baixo peso deles, é pouco provável que irão derrubar uma moto.

Já os animais de grande porte (cavalo, capivara, jegue, vaca) são mais lentos e mais previsíveis. Quando assustados, os eqüinos têm a tendência de correr para a frente, portanto é melhor desviar por trás do animal. Já os bovinos têm a tendência de andar para trás, por isso é melhor desviar pela frente. É fácil saber a frente dos bovinos: é o lado que tem chifres. A menos que você dê de cara com uma vaca louca, neste caso lembre apenas de não fazer churrasco com a vítima.

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Geraldo Tite Simões é jornalista, instrutor de pilotagem e ministra o Curso SpeedMaster de Pilotagem com apoio de Honda, Pirelli, Tutto e Shoei. http://www.speedmaster.com.br/

CONTRA-ESTERÇO

Em velocidades baixas, pilotamos girando o guidão para onde desejamos ir. Mas em velocidades mais altas, fazemos o oposto:
# Giramos o guidão um pouco, para o lado oposto ao que queremos ir.
# A moto se inclina para o lado que queremos ir, sozinha.
# Acompanhamos o movimento da moto e fazemos a curva normalmente.
Isto é o contra-esterço. É girar o guidão para o lado 'errado' para que a moto vá para o lado 'certo'. O contra-esterço é mais perceptível em velocidades de 30 Km/h para cima.
Nós já o utilizamos inconscientemente, ao fazermos as curvas. Já faz parte da pilotagem do dia-a-dia, provavelmente. Este efeito pode ser visto em terra firme, com a moto parada.
# Com a moto na vertical, vire o guidão para um lado até o batente.
# A moto não tenta 'cair' para o lado contrário?
O mesmo vale para qualquer velocidade. A única diferença sendo, quanto mais rápido a moto estiver indo, maior vai ser a intensidade do contra-esterço.
Vá praticar na rua o contra esterço. Note que você precisa virar o guidão bem menos com a moto em movimento, para obter o mesmo efeito da moto parada.

domingo, 24 de julho de 2011

Cuidados com os freios

O freio exige uma série de cuidados para funcionar perfeitamente. Essa reportagem do Bom Dia Minas, jornal local da rede Globo, dá uma série de dicas ilustradas sobre o bom cuidado com esse equipamento mais que fundamental.
A primeira coisa é observar, de preferência num mecânico ou loja especializada, o estado das lonas traseiras e das pastilhas, que vão nas rodas dianteiras. Muitos carros usam pastihas nas 4 rodas, o que torna a frenagem mais eficiente. 
As pastilhas duram em torno de 40.000 km. Claro que se dirigir como um piloto de Fórmula 1, a duração é bem menor. De toda forma, é um número para se ter em mente.
Deixar a pastilha gastar até o final pode aumentar seu custo coma manutenção do sistema de freio, porque vai desgastar também os discos de freio. Se isso acontecer, nem pense em fazer a chamada "retifica do disco", que consiste em tornear o disco até aplainar as saliências deixadas pelo desgaste.
Essa prática não é recomendada pelas montadoras, pois pode comprometer a vida útil dessa peça e ameaçar sua segurança, alem de deixar a direção muito perigosa na hora da freada brusca do veiculo.
O fluido também é importante. Deve ser trocado a cada 12 meses, porque perde suas características originais, use somente fluido de freio recomendado pelo fabricante do veiculo, nunca use aquele que um sabidinho indica.
Por isso, de acordo com o expert, só complete no caso de algum pequeno vazamento para que voce chegue até sua oficina de confiança, mas se este vazamento compromete a frenagem chame o reboque, é mais seguro, completar o fluido não é o adequado. O certo é trocar tudo anualmente.
Para preservar os freios, as dicas: evite frenagens bruscas, exceto se forem mesmo necessarias, descidas com o carro em ponto morto, além de aumentar o gasto de combustivél, o que falarei em outra hora, aumenta o desgaste do freio porque vai ter que ser usado muitas vezes mais, use a marcha reduzida para ajudar a segurar o veículo.
Também recomendamos que o freio de mão seja puxado com o veiculo em movimento para evitar o desgaste prematuro das lonas trazeiras.

domingo, 26 de junho de 2011

Oleo lubrificante do motor

O óleo que lubrifica nossos motores tem muitas utilidades. Ele limpa o motor, retirando partículas resultantes do processo de combustão e as mantendo suspensas. Também refrigera o motor, retirando o calor das peças móveis e transferindo esse calor para o sistema de arrefecimento.
E por último e mais importante, o óleo lubrifica o motor, formando uma película entre as peças que se movem, reduzindo bastante o atrito entre elas. Temos basicamente três tipos de óleo. Mineral, sintético e semi-sintético. O mineral é obtido a partir de componentes do petróleo. O óleo sintético é obtido a partir de reações químicas. Já o semi-sintético mistura um pouco de cada.
Existem muitas perguntas que as pessoas se fazem, e muitos mitos instalados no mercado, para os quais temos de prestar a devida atenção. Veja:
1. Como devo escolher o óleo lubrificante para meu carro?
R: Para saber qual é o óleo lubrificante correto para o motor de seu veículo, veja no manual o que diz. Se seu carro for mais velhinho e você não tiver o manual, pode consultar o posto de combustível de sua confiança, ou acessar algum site de entusiastas do seu modelo na internet, e perguntar.
2. Qual o nível correto do óleo no carro?R: Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o nível correto se encontra entre os dois traços e não só no traço superior. Se o óleo fica abaixo do mínimo da vareta, o motor pode ser prejudicado por falta de lubrificação. No entanto, se o óleo fica acima do máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter, podendo ocorrer vazamento e até ruptura de bielas, além do óleo em excesso ser queimado na câmara de combustão sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo. Não devemos colocar óleo a mais no carro, no caso de veículos que estão baixando óleo, para “compensar”.
3. Quando devo completar o nível de óleo?R: Depende. Se seu carro é novo, não existe a necessidade de verificar o nível do óleo com muita freqüência, pode ser a cada 30 dias. Já no caso de carros com mais uso, podemos reduzir isso para 15 dias, e no caso de modelos que estão baixando óleo, uma atenção constante é necessária.
4. Escuto dizer que óleo bom é aquele que não baixa o nível e não precisa de reposição. Isto é verdade?
R: Baixar o nível ou não depende mais de como o motor de seu carro está do que do óleo que está sendo usado. Inclusive é normal um pequeno consumo de óleo a cada 1.000 quilômetros rodados, que em alguns carros pode chegar até mesmo a 500 ml.
5. É verdade que o óleo de motor deve ser claro e o óleo de engrenagem escuro?R: Hoje temos vários tipos de óleo disponível no mercado, e a cor de cada um depende dos materiais usados para o formar. Essa idéia não tem nada a ver.
6. O óleo mais escuro é também mais grosso?
R: Este é outro conceito errado.
7. Por que o óleo de motor fica escuro com o uso?R: Por causa das partículas que se soltam dentro do motor. Isso é normal.
8. Quando devo trocar o óleo do carro?R: Isso é outra coisa que você tem que verificar no manual do proprietário. Se você quiser trocar com mais freqüência do que o manual diz, não tem problema, só não pode fazer o contrário.
9. É verdade que o motor deve estar quente na hora de troca de óleo?
R: É bom sim, porque quando o óleo está quente, ele fica mais fino e tem mais facilidade de escorrer.
10. Quanto tempo devo esperar para medir o nível de óleo?R: Quando paramos o carro é bom esperar pelo menos 5 minutos para ver o nível, para que o óleo escorra de volta para seu reservatório, e a medição não seja mal feita.
11. Posso aumentar o período de troca quando uso óleos sintéticos?R: Os fabricantes não costumam dizer que você deve trocar com uma certa quilometragem se o óleo for mineral e outra se ele for sintético. Continue seguindo o que diz o manual.
12. O filtro de óleo também deve ser trocado quando trocamos o óleo?R: Muitos manuais de proprietário especificam um intervalo maior para o filtro do que para o óleo. Mas uma prática que vem sendo feita por todos que gostam de cuidar do seu carro da melhor maneira é trocar o filtro de óleo sempre que se trocar o óleo. O filtro fica sujo por causa das partículas que ficam no óleo, e isso poderia causar danos ao motor. Alguns fabricantes já recomendam a troca do filtro a toda troca de óleo.
13. Qual a validade do óleo lubrificante do motor do meu carro?
R: O óleo não tem validade, porém recomenda-se trocar o óleo a cada seis meses, se o carro não rodar muito, como por exemplo nos casos de carros de colecionador, que são muito pouco usados. E também existem muitas pessoas que rodam pouco, como por exemplo 500 quilômetros por mês. Aí é melhor ir pelos seis meses do que pelos 5.000 ou 10.000 quilômetros.
14. Os óleos mais modernos podem ser usados por carros velhos?R: Sim. Óleo melhor é bom para qualquer tipo de motor. Você pode usar um óleo superior ao que é recomendado para seu carro. O ponto é que a maioria das pessoas não faz isso, pois óleo melhor é óleo mais caro, muitas vezes chegando a 50 reais o litro.
15. Devo adicionar algum aditivo ao óleo para melhorar o desempenho do meu motor?R: Não há necessidade de adicionar aditivos complementares ao óleo.
16. Posso misturar produtos de marcas diferentes?R: É melhor não. Os óleos automotivos existentes no mercado são compatíveis entre si, não apresentando problemas quanto a misturas, mas o melhor é não usar misturas, para ter o melhor desempenho do seu óleo.
17. Qual a diferença entre o óleo mineral, semi-sintético e sintético? Eles podem ser misturados?R: Os óleos minerais são obtidos da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Os óleos sintéticos são obtidos por reação química, havendo assim maior controle em sua fabricação, permitindo a obtenção de vários tipos de cadeia molecular, com diferenças características físico-químicas e por isso são produtos mais puros. Não é recomendado misturar.
18. O que significam os números (20W/40, 50, etc.) que aparecem nas embalagens de óleo de motor?R: Estes números correspondem à classificação da SAE (Society of Automotive Engineers), que se baseia na viscosidade dos óleos a 100oC, apresentando duas escalas: uma de baixa temperatura (de 0W até 25W) e outra de alta temperatura (de 20 a 60). A letra “W” significa “Winter” (inverno, em inglês) e ela faz parte do primeiro número, como complemento para identificação. Quanto maior o número, maior a viscosidade, para o óleo suportar maiores temperaturas. Graus menores suportam baixas temperaturas sem se solidificar ou prejudicar a bombeabilidade. Ou seja, se seu carro requer 20W50, você pode usar algum óleo com o primeiro número menor que 20 e o segundo número maior, como 10W60. Mas nunca aproxime os números mais do que o recomendado. Por exemplo, não se pode usar 20W50 em um carro fictício que exige 10W60.
Os óleos também tem outra classificação, chamada API, composta de letras, veja o que ela significa:
Este é o grupo que elaborou, em conjunto com a ASTM (American Society for Testing and Materiais), especificações que definem níveis de desempenho que os óleos lubrificantes devem atender. Essas especificações funcionam como um guia para a escolha por parte do consumidor. Para carros de passeio, por exemplo, temos os níveis API SL, SJ, SH, SG, etc.. O “S” desta sigla significa Service Station, e a outra letra define o desempenho. O primeiro nível foi o API SA, obsoleto há muito tempo, consistindo em um óleo mineral puro, sem qualquer aditivação. Com a evolução dos motores, os óleos sofreram modificações, através da adição de aditivos, para atender às exigências dos fabricantes dos motores no que se refere à proteção contra desgaste e corrosão, redução de emissões e da formação de depósitos, etc.. Atualmente, o nível API SL é o mais avançado.
Use sempre a letra recomendada pelo manual, ou alguma letra superior, nunca inferior.
[Fonte: Petro Negócios]

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alinhamento da direção

Alinhamento é, como o próprio nome diz, responsável por manter o carro “na linha” – sem que “puxe” para um lado, desde que transitando em piso regular.
O alinhamento é especificado pelo fabricante do veiculo a fim de oferecer maior eficiência de rolamento, melhor dirigibilidade e otimização do grau de esterçamento da direção. Qualquer alteração que ocorra nas especificações de alinhamento, ocasionada por impacto, trepidação, compressão lateral e desgaste dos componentes da suspensão poderá comprometer o bom comportamento do veículo. Ou, ainda, provocar desgaste irregular e prematuro da banda de rodagem.
São quatro os itens envolvidos no alinhamento: convergência, divergência, cáster câmber. Todos eles devem ser observados no alinhamento, que será feito:
1 – a cada troca de pneus;
2 – quando os pneus apresentarem desgaste excessivo na área do ombro;
3 – quando os pneus apresentarem desgaste em forma de escamas na banda de rodagem;
4 – se um pneu tiver maior desgaste do que o outro;
5 – trepidação das rodas dianteiras;
6 – vibração do carro
7 – volante duro;
8 – carro tende para os lados quando o motorista solta o volante;
9 – carro desvia e puxa para o lado quando os freios são acionados;
10 – a cada 10 mil km (rodízio ou balanceamento);
OBS- Mantenha seu carro com alinhamento em dia e economise na troca de pneus, porque isso faz com que o desgaste dos paneus seja de forma uniforme e prolonga a vida util dos mesmos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Conhecendo os Amortecedores.

Qual é a principal função do amortecedor? 
Além de amortecer, junto com as molas, os impactos que a roda recebe, ele também evita que as rodas oscilem livremente, num movimento descontrolado.

Como um amortecedor envelhece? 
Durante a sua vida útil, um amortecedor é submetido a milhões de oscilações, com elevados esforços e atritos entre seus componentes móveis.
Essas oscilações mecânicas geram fadiga nas molas e desgaste nos pistões, tubos de pressão e nos selos que mantém o óleo do interior do amortecedor vedado.
Com o desgaste, a vida útil do amortecedor é limitada, tornando-o "sem ação".
É nessa hora que ele deve ser substituído, garantindo a segurança e a própria vida do usuário do veículo.

Como saber a hora de trocar o amortecedor? 
Quando você tiver a sensação de estar dirigindo em ruas esburacadas, chegou a hora de trocar os amortecedores.
Isso acontece porque, quando um amortecedor está gasto, suas molas se comprimem e se distendem quase livremente, causando essa sensação.

Qual é a durabilidade de um amortecedor? 
A vida útil de um amortecedor depende muito do veículo e de suas condições de uso, do tipo de estrada que o veiculo roda.
Se trafegar em locais adequados e receber os devidos cuidados, um amortecedor pode durar mais de 30.000 Km.
Caso contrário, pode durar apenas 10.000 Km.

Um amortecedor recondicionado é confiável? 
Não, nunca, jamais. Para que um amortecedor envelhecido volte às suas condições originais, seria necessário substituir quase todos os seus componentes.
Infelizmente, na maioria das vezes, esse não é o procedimento adotado. Amortecedor recondicionado não dura e nem da a segurança de um amortecedor novo. 
O óleo do interior do amortecedor (desenvolvido exclusivamente para esse fim) é substituído por óleo de motor ou de câmbio, que, por ter mais viscosidade, dá a impressão de que o amortecedor ficou mais "forte", isso acaba enganando muito gente, que acreditando que por ser mais forte o recondicionado é melhor que o novo.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Segurança na Chuva

AquaplanagemQuando o carro passa em velocidade superior a 80 km/h por poças grandes que se formam pela chuva, uma película, ou lamina, de água se forma entre o pneu e o asfalto, deixando o carro sem contato com o chão, camado de "aquaplanagem", mantenha a calma quando for surpreendido por uma situação dessas e siga as orientações a seguir.
1- Mantenha a direção firme e evite freadas ou mudanças bruscas no volante.
2- Tire o pé do acelerador e logo você sentirá a direção voltar ao seu controle.
3- Pneus lisos ou de meia-vida tendem a aumentar os efeitos da aquaplanagem, devido à quase ausência de sulcos.
4- A aquaplanagem é extremamente perigosa nas curvas.

sábado, 4 de junho de 2011

Função dos filtros


Qual a função principal dos filtros de ar, de óleo e de combustível?
Os filtros são responsáveis pela pureza do ar, do óleo e do combustível do veículo, sendo componentes importantes e fundamentais para o bom desempenho e para a vida útil do motor.
Filtro de ar:
Retém as impurezas e as partículas presentes no ar, tais como poeira, areia, fuligem, entre outras.
O filtro garante que apenas o ar limpo chegue ao carburador, ao sistema de injeção e aos cilindros do motor, garantindo assim um perfeito funcionamento do motor.
Filtro de óleo:
Retém as impurezas e as partículas metálicas provenientes do atrito das peças móveis do motor e de outros contaminantes presentes no próprio óleo.
Filtro de combustível:
Retém os contaminantes existentes no combustível provenientes dos transportes e da estocagem, evitando que eles obstruam os pequenos orifícios calibrados do carburador e da injeção eletrônica.
Por que fazer a manutenção dos filtros?
A manutenção e a escolha dos filtros são de extrema importância para o seu carro.
Um filtro de má qualidade não desempenha suas funções adequadamente.
Um filtro de ar saturado causa consumo excessivo de combustível, perda de potência e superaquecimento do motor, alem de causar um aumento excessivo na poluição do meio ambiente.
Já um filtro de óleo saturado permite que o óleo contaminado passe para o motor, causando desgastes prematuros.
E um filtro de combustível saturado causa falha na alimentação, podendo, inclusive, bloquear a passagem do combustível, deixando seu veiculo inopernante.
Quando fazer a troca dos filtros?
O desgaste dos filtros depende da utilização do veículo.
Por isso, para saber quando fazer a troca, consulte sempre o Manual do Proprietário do seu veículo.